Preciso adoecer para mudar a vida?
Qual é o impulso que falta?
Recentemente, em um grupo de Ayurveda, uma amiga enviou o vídeo abaixo. Ele é curto, mas tocante.
A médica e geriatra Cláudia Arantes, especialista em cuidados paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein, cita os 5 maiores arrependimentos de quem está no fim da vida.
São eles:
1) Fiz a minha história de vida com base nas escolhas dos outros;
2) Não demonstrei afeto;
3) Gostaria de ter ficado mais com os meus amigos;
4) Não ter trabalhado tanto;
5) Eu gostaria de ter me feito mais feliz.
O vídeo é curtinho, vale à pena ver.
Uma das coisas que dizemos ao paciente, no início de um tratamento de Ayurveda, é que mais do que saúde, ao final do processo ele ganhará tempo.
Não percebemos, mas podemos gastar muito tempo e dinheiro cuidando da doença. Se observarmos atentamente o dia, pode ser que vivamos exclusivamente em função dela.
Tempo é algo precioso e quando temos saúde, podemos podemos usufruí-lo de maneira consciente afim de exercermos o que realmente viemos fazer aqui e não sermos apenas cumpridores de tarefas, principalmente do desejo alheio.
Tempo é algo necessário para descobrirmos quem somos, nos reconectarmos com a nossa criança e percebermos como podemos expressá-la de forma adulta e ciente.
Faz parte do nosso processo, atingir a maturidade emocional.
Quando estamos constantemente doentes, não temos tempo.
E tempo é o que a nossa alma precisa para se expressar através do nosso amadurecimento.
Saúde -> Tempo -> Maturidade -> Expressar-se verdadeiramente.
Abraços e até a próxima.